segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Conheça alguns fatos sobre as sacolas plásticas no meio ambiente:


Muitas sacolas, depois de descartadas, acabam em rios, lagos e oceanos, onde são confundidas com alimento e ingeridas por animais, como tartarugas e aves marinhas, causando a morte de mais de 100 mil por ano, em todo o mundo.

#EUFAÇOAMINHAPARTE



Texto enviado pelo colaborador Demétrios Vasconcelos.

Linda poesia Ecologia


Desde o início, tudo mudou
O meio ambiente, já se transformou,
Tapamos nossos olhos, para não ver
Tudo que está acontecendo

Não queremos perceber
Animais famintos, outros extintos
As florestas mudaram
Muitas árvores derrubaram.

O povo consumista, não quer saber
A natureza pede ajuda,
Sem ninguém pra socorrer

A mata está sufocada
As pessoas ficam caladas
Fábricas, fumaças... 
Dinheiro sujo, só desgraça.

Temos que agir, 
O mundo vai cair
Talvez caia em cima de nós
E ninguém escutará nossa voz.


de Caroline M. CostaDuque de Caxias - RJ - por correio eletrônico

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Árvores de Natal de garrafa pet – como fazer


Árvores de Natal de Garrafa Pet – Como Fazer  - As árvores de Natal são característica indispensável para as festas de fim de ano, sendo que as inovações para confeccioná-las estão cada vez maiores e diversificadas. Os próprios enfeites estão sendo feitos de diversos materiais, como tecido e EVA, mudando de acordo com a preferência e o estilo de cada pessoa.As árvores tem em variados materiais, como EVA, tecido, plástico, vidro, entre outros, porém o mais visto hoje em dia tem sido as feitas com garrafas pet, que além da praticidade na hora da confecção, tem um resultado lindo e diferente, com muitas opções na hora de enfeitá-la e com uma grande variedade de estilos para fazer.
As técnicas existentes para fazer este tipo de árvore são as mais diversas possíveis, porém sempre é recomendado o uso de pets na cor verde, para que o resultado lembre uma árvore natural. Além do resultado bonito, este tipo de artesanato é ecologicamente correto, por se tratar de materiais recicláveis. Veja a seguir instruções de como fazer sua própria árvore de pet:
Materiais
- 1 cabo de vassoura (1m)
- Garrafas PET verde de 2 litros
- Tesoura
- Vela
- Vaso e areia
Como fazer
 1)  As peças precisam ser montadas individualmente, seguindo a mesma técnica quanto a forma: cortar o fundo da garrafa PET, fazer tiras com uma tesoura na parte superior da mesma. Depois, usar uma vela para fazer leves queimaduras no plástico e atribuir um novo efeito estético a cada uma das peças.
2) O número de garrafas usadas varia de acordo com o tamanho do pau usado e também de acordo com o volume de ramos do pinheiro artificial.
3) Para a montagem, adicione areia no vaso, fixe o cabo de madeira e comece a encaixar as peças.

Senado aprova lei que enfraquece atribuições do Ibama


Senado aprova lei que enfraquece atribuições do Ibama

A Casa aprovou sem alterações o projeto enviado pela Câmara dos Deputados que trata de novas regras para licenças ambientais
Ibama perde atribuições para multar crimes ambientais  (MARCELO SAYÃO/EFE)Ibama perde atribuições para multar crimes ambientais (MARCELO SAYÃO/EFE)
O Senado aprovou projeto de lei que tira do Ibama o poder de multar crimes ambientais, como desmatamentos. A votação foi possível após acordo feito entre o governo e as lideranças no Senado, que atropelou o Ministério do Meio Ambiente. A ministra Izabella Teixeira, que tentava barrar o texto, pedirá à presidente Dilma Rousseff que vete a proposta.

O projeto, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção ambiental. Mas uma emenda feita de última hora na Câmara tornou nulos os autos de infração emitidos por outro órgão que não seja o licenciador.

Como são os Estados que dão autorizações para eventuais desmatamentos, o Ibama perderá o poder de punir. A emenda foi inserida na Câmara a pedido da Confederação Nacional da Indústria, que pedia que os Estados tivessem o poder de autuação. Mas os ruralistas aproveitaram a oportunidade para minar a atuação do Ibama. “Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não”, comemorou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

O projeto também interessa ao governo, já que as obras de impacto regional passarão a ser licenciadas pelos Estados. Atualmente é do Ibama a atribuição, e muitas vezes as licenças demoram a sair.

A lei facilitaria a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas, com impacto limitado a uma região. Os ambientalistas veem no texto um retrocesso, alegando que Estados e municípios são mais sujeitos a ingerências políticas e nem sempre têm órgãos ambientais estruturados para fiscalização. “Isso vai na mão contrária ao que estamos tentando fazer no Código Florestal”, afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC). Ele contou que tentará “consertar” as atribuições do Ibama na lei florestal, juntamente com o outro relator do Código Florestal, Luiz Henrique (PMDB-SC).

Já a ruralista Kátia Abreu (PSD-TO) disse que o projeto aprovado é um dos “maiores avanços na questão ambiental” no país. “O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita”.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Coreanos criam fogão solar que pode ajudar pessoas em condições de pobreza


Coreanos criam fogão solar que pode ajudar pessoas em condições de pobreza

Postado em 26/10/2011 às 10h51
Designado para converter o aquecimento solar em eletricidade, ele ajudará cerca de três milhões de pessoas que estão em condições de pobreza, melhorando sua qualidade de vida. | Imagem: NewTech
 
Os designers coreanos Yonggu Do, Sukhoon HONG e Eunha SEO se reuniram para criar uma nova forma de cozinhar alimentos. A invenção foi batizada de "Hot-Liner". O fogão solar inteligente é uma solução para preparar alimentos sem prejudicar o meio ambiente. Ele é também uma solução para a população carente melhorar seu estilo de vida. O fogão solar aproveita o calor do sol e converte esta energia em eletricidade, usando-a para cozinhar.
Graças à sua bateria flexível, painéis solares e células solares flexíveis o dispositivo pode alterar sua forma de acordo com o tamanho da panela e da intensidade da “chama”. Se dois ou mais cintos se conectam a temperatura pode ser aprimorada ou o tamanho da panela pode ser maior. O aquecimento começa quando a panela e a linha de aquecimento estão em contato.
Os locais indicados para o uso deste aparelho são aqueles que passam por períodos com servas desertificações, secas e cheias excessivas. Normalmente, as pessoas que vivem nos países africanos usam lenha como combustível para cozinhar. Para pegar a lenha eles cortam diversas árvores e destroem o ecossistema inconscientemente, depois ajudam a aumentar a desertificação na Terra. Além do que, quando queimam a madeira, o gás carbônico é liberado na atmosfera contribuindo para o aquecimento global.
Designado para converter o aquecimento solar em eletricidade, o “Hot-Liner” ajudará cerca de três milhões de pessoas que estão em condições de pobreza, melhorando sua qualidade de vida. Com informações doDesignBoom.
Redação CicloVivo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carregador solar compartilha com seus amigos o quanto você está contribuindo com o meio ambiente


Carregador solar compartilha com seus amigos o quanto você está contribuindo com o meio ambiente

Postado por Henrique Cesar Ulbrich em 24/10/2011 12:24
Blog: Rock and a hard place

Karmômetro (?)

tende a neutro
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Foto: Reprodução: Wired
O Solar Starter Kit precisa de quatros horas de exposição ao sol para obter carga completa.
Por Fernanda Morales
Recarregar seus aparelhos eletrônicos com energia solar pode ser uma excelente opção para quem quer economizar na conta de luz e também colaborar com o meio ambiente. E a Changers criou um carregador movido à energia solar que compartilha com seus amigos o quanto ‘amigo da natureza’ você está sendo.
O Changers Solar Starter Kit é dividido em duas partes: a primeira parte é um painel solar e uma bateria que armazena a energia solar captada. Segundo o Wired, o aparelho leva quatro horas para obter uma carga completa, o que dá autonomia de duas recargas de um iPhone, por exemplo.
E a segunda parte é capaz de se conectar ao seu computador e tornar sua experiência sustentável algo mais social, compartilhando com seus seguidores do Twitter quanta energia limpa você ‘gerou’ se utilizando do mecanismo.
Além de ‘tweetar’ sua boa ação para o planeta, o aparelho da Changers dá créditos para o usuário que poderão ser trocados por prêmios e bônus.
Changers Solar Starter Kit pode ser usado com qualquer aparelho com porta USB e pode ser adquirido por US$ 150.

O que é poluição sonora??


O que é poluição sonora?. "Chama-se a poluição sonora (ou poluição sonora) a ruídos excessivos que perturba as condições normais de temperatura em uma determinada área. Embora o ruído não se acumula, movido ou mantido ao longo do tempo como a outros poluentes, também pode causar danos à qualidade de vida das pessoas se não for tratada bem ou adequadamente. "
O termo poluição refere-se ao ruído audível (definido como som excessivo e irritante), causada por atividade humana (tráfego, indústria do entretenimento, aeronaves, etc.), que produz efeitos negativos sobre a saúdeauditiva, física e mental pessoas.
As sociedades modernas vivem com o barulho, mas desconhecem os seus efeitos irreversíveis. Este tipo de poluição que prejudica o meio ambiente e alterar nossas vidas, no nosso dia a dia. Alguns exemplos: o motor doveículo , os alto-falantes de veículos particulares ou transporte público, construção, fábricas, bares, locais de entretenimento, eletrônica ( alto-falantes e caixas de som), o tráfego aéreo e aeroportos e assim por diante.
Notas sobre a poluição sonora:
1.-A legislação ambiental em nosso continente é diverso, dispersos e muitas vezes confuso.
2 .- Existem três tipos de regras:
- Adaptação da legislação higienista do século XX em relação à protecção da paisagem, fauna e flora.
- Dimensão da Base Ecológica sectoriais: água, ar, ruído.
- Inter-relação de fatores em jogo: regulamentação abrangente através de codificação ou leis-quadro.
3 .- tentativas grotescas para impedir a modificação do tempo por região.
4 .- Há uma mudança de consciência em todos os países a consideração e respeito pela sua flora, fauna e outros recursos naturais, bem como a adopção de comportamentos de gestão ambiental e para defender e melhorar aqualidade de a vida. Ainda não se sabe ou se destine a ignorar a verdadeira dimensão de certas operações económicas e factores de produção para motorizar a "riqueza" e colocar a serviço do homem (isto é, a sua atmosfera de saúde e prosperidade

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aprenda a fazer uma vassoura de garrafa pet


Dica: Aprenda a fazer vassouras de garrafa PET

Postado em 21/06/2010 às 15h17
 
Você já ouviu falar em vassoura feita de garrafas PET? Essa é a dica de hoje do CicloVivo. A fabricação da vassoura é totalmente artesanal, simples e sustentável.
Você vai precisar de: 18 garrafas PET, cabo de vassoura, tesoura, estilete, furador, arame, martelo e pregos.
Depois de separados os materiais, o primeiro passo é retirar o rótulo e o fundo de todas as garrafas. Dezessete delas serão cortadas em tirinhas e somente uma dessas não terá o gargalo retirado.
Feito isso, passamos para a outra etapa. Vamos usar somente a parte de cima, daquela garrafa que ainda está intacta, para darmos o acabamento. Todas as outras que foram cortadas devem ser encaixadas e presas por um arame que fixe todas elas.
A partir daí é só fixar o cabo, com dois pregos e a vassoura está pronta!
Veja na galeria o passo a passo, para tornar a sua experiência artesanal mais simples.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Petrobras terá de investir R$ 1,1 bilhão em Duque de Caxias e Itaboraí


Dinheiro será usado em ações ambientais na Reduc e no Comperj
Do R7 | 19/10/2011 às 09h53
A Petrobras terá de investir R$ 1 bilhão em ações ambientais e de melhorias da área operacional da Reduc (Refinaria de Duque de Caxias). O compromisso foi firmado na terça-feira (18), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, na sede da Petrobras, entre a companhia petrolífera, a Secretaria do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente.
Na mesma cerimônia também foi firmado o Termo de Compromisso Ambiental do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) para a restauração florestal com o plantio de 9 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Comperj, uma das condicionantes para a emissão da licença ambiental. Para esta iniciativa, a estatal vai investir cerca de R$ 112 milhões, no plantio e na manutenção das mudas ao longo de dez anos.
Os recursos do TAC serão investidos em uma série de projetos, entre eles, para reduzir as emissões atmosféricas da Reduc, na melhoria do tratamento de efluentes da refinaria, na construção de uma Unidade de Tratamento de Rio na foz do rio Irajá, na macrodrenagem de Campos Elíseos, e na compra do gás produzido a partir do lixo descartado no aterro controlado de Gramacho. Estes compromissos são condicionantes determinadas pela Secretaria do Ambiente e pelo Inea para a renovação da licença de operação da Reduc, que precisa ser feita a cada cinco anos.
Em relação ao TAC da Reduc, o secretário Carlos Minc destacou que para renovar a licença de operação o primeiro passo foi realizar uma auditoria ambiental com o objetivo de apontar as melhorias que precisavam ser realizadas sob o ponto de vista operacional da Reduc e também em ações ambientais.
- Estas ações implicam não só em melhorar a qualidade do ar como na despoluição da baía de Guanabara. No TAC, a estatal também terá de investir em coleta seletiva e na reciclagem do lixo, beneficiando as cooperativas de catadores.
Sobre o Termo de Compromisso Ambiental do Comperj, Minc ressaltou que o reflorestamento é uma condicionante prevista na licença ambiental emitida para a Petrobras.
- Em breve, estaremos firmando outros dois termos de compromisso com a Petrobras, nas quais a estatal terá de investir na ampliação do abastecimento de água para a população do entorno do Comperj, a partir da construção da barragem do Guapiaçu, e no saneamento dos municípios de Maricá e Itaboraí, outras duas condicionantes impostas no licenciamento ambiental.
Segundo Minc, a restauração florestal será feita em um prazo de até sete anos, e sua manutenção, em três anos, abrangendo a bacia hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu.
De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a área total de restauração é de 4.584 hectares, maior que a área do Parque Nacional da Tijuca (3.953 hectares). Para a produção de mudas, foi implantado no empreendimento um viveiro florestal, com capacidade para produzir até 300 mil mudas/ano.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lei de Sustentabilidade demanda menos lixo e mais reciclagem


Lei de sustentabilidade demanda menos lixo e mais reciclagem
19 de outubro de 2011  10h48

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Resíduos sólidos como eletroeletrônicos e materiais de construção entram nas novas regras da PNRS. Foto: Mariana Kruse/PMPA/Divulgação
Resíduos sólidos como eletroeletrônicos e materiais de construção entram nas novas regras da PNRS
Foto: Mariana Kruse/PMPA/Divulgação
DÉBORAH SALVES
Gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos são duas das expressões que mais aparecem na redação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Estabelecida pela Lei 12.305, de agosto do ano passado, a PNRS reúne definições sobre o destino correto de diferentes tipos de lixo, como pilhas e baterias, eletroeletrônicos, agrotóxicos e materiais de construção, entre outros. O texto também determina quem é responsável por qual parte desse processo, e cria parâmetros de incentivo à utilização de materiais recicláveis, ao consumo sustentável e à redução de rejeitos.
Segundo o texto da lei, só serão considerados rejeitos os materiais que não puderem ser tratados ou recuperados por "processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis". Ou seja, o que normalmente se chama de "lixo" ainda tem vida longa depois de ir para os sacos pretos, e os atores sociais devem tentar o que lhes for possível para que os produtos produzidos, vendidos e consumidos não morram nas lixeiras. Aliás, a lei sugere que se evite, antes, a geração de resíduos sólidos, e que quando isso não for possível, diminua-se a quantidade produzida.
O que inevitavelmente for gerado deve, aí sem, ser aproveitado ao máximo, através de diferentes processos. As tecnologias atuais para resíduos sólidos permitem que os produtos considerados "lixo" sejam reutilizados, desmanchados e transformados em outras matérias primas - em alguns casos, até voltando a seu estado original. Isso sem contar a utilização como fonte de energia, entre outras possibilidades.
A Política Nacional estabelece, no artigo 4°, "princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações" dos governos federal, estaduais e municipais, bem como da iniciativa privada e dos consumidores. E a responsabilidade é compartilhada, ou seja, todos são, de alguma forma e em alguma etapa do processo, responsáveis para que a PNRS dê certo.
Mas a lei ainda precisa ser operacionalizada, definindo quem deve fazer exatamente o quê, quais os incentivos para isso, como será realizado, e quando começará, por exemplo. A legislação entrou em vigor no ano passado, quando foi publicada, mas estados e municípios, por exemplo, têm até 2012 para apresentarem seus planos de gestão de resíduos sólidos - e são obrigados a fazê-lo, de acordo com os artigos 16° e 18°. A implementação de outros itens da Política deve ocorrer em até quatro anos, com previsão de acontecer "progressivamente segundo cronograma estabelecido em regulamento".
O regulamento está em discussão em Brasília, em um Grupo Técnico Temático com representantes de diferentes ministérios e setores da economia. A previsão do relator do GTT, André Luis Saraiva, é de que até o segundo semestre do próximo ano já haja um projeto piloto em implantação em dois municípios. O piloto funciona como um teste, e serve para avaliar se a estratégia elaborada, bem como os dados prévios coletados, serão comprovados na prática.
Princípios e objetivos
Entre os princípios dispostos no artigo 6° da lei destaca-se a ecoeficiência, que implica em "redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais", a níveis sustentáveis, para bens e serviços necessários às pessoas. O inciso oitavo também menciona o "reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania", o que passa essencialmente pela informação e conscientização dos consumidores e dos setores da economia.
Os princípios da Política Nacional refletem-se em seus objetivos, que podem resumidos em "estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços" e " incentivo à indústria da reciclagem", como forma de dar designação correta ao que seria considerado "lixo" e extrair matérias-primas para reutilização. Para atingir ambas as metas, a lei prevê, ainda, "adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas".
Ser ecológico e sustentável, além de custar dinheiro, implica em desenvolvimento de ações que vão além de coletar o lixo e colocá-lo em uma usina de reciclagem. Por isso, a lei 12.305 indica, como instrumentos para se atingir o nível "verde" desejado, a pesquisa, o desenvolvimento de tecnologias e a educação ambiental. Para custear essas atividades, o texto prevê "incentivos fiscais, financeiros e creditícios" a empresas e órgãos estatais interessados em melhorar a gestão de resíduos sólidos.
O Governo Federal, além de ajudar com redução de impostos e empréstimos de fundos de desenvolvimento, tem outros papéis na implantação da PNRS. Para fazê-la ser uma incentivadora de desenvolvimento socioeconômico no País, por exemplo, a União deve comprar, prioritariamente, "produtos reciclados e recicláveis", além de outros bens e serviços produzidos e oferecidos de acordo com critérios de sustentabilidade.
Operacionalização
A Política Nacional de Resíduos Sólidos será regida por planos de resíduos sólidos: o federal, os estaduais e os municipais, ao menos, com possibilidade de - e o incentivo financeiro para - criação também de planos para microrregiões, áreas metropolitanas e iniciativas intermunicipais ou interestaduais. Isso significa que todas as instâncias administrativas executivas devem se comprometer com a aplicação da PNRS. Além disso, os planos são pré-requisitos para obter incentivos federais a programas de gestão de resíduos sólidos, embora o artigo 34 deixe claro que as normas de nível nacional "têm prevalência sobre os firmados em âmbito regional ou estadual".
Os planos, independente da região que abrangerem, devem apresentar "diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos", que serve de parâmetro para determinar as ações necessárias em cada realidade. Os dados são usados também para estabelecer a meta de redução e reutilização do "lixo", outras informações que deve constar nos regulamentos estaduais e municipais. O "aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos" completa a lista de tópicos previstos nos planos, ao lado das "metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis".
Para incentivar e esclarecer a população, um dos objetivos dispostos na lei é o estímulo à rotulagem ambiental e, consequentemente, ao consumo sustentável. Os municípios também podem, de acordo com a PNRS, oferecer incentivos financeiros aos consumidores que deram a destinação correta a seus resíduos sólidos.
A Política determina que os consumidores têm a responsabilidade de devolver seus resíduos sólidos aos comerciantes ou distribuidores, e que esses devem se encarregar de repassar o material recolhido aos fabricantes e importadores. Os dois últimos, por fim, cuidarão da correta destinação dos produtos. E todos, à exceção do consumidor final, devem informar aos órgãos competentes "sobre a realização das ações sob sua responsabilidade".
As informações fornecidas serão reunidas no o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), criado na lei 12.305, que abrange dados de municípios, estados e governo federal. O Sinir será articulado ao Sinisa (de saneamento básico) e ao Sinima (sobre o meio ambiente).